Esdras 7 a 10
Refletindo: Esdras 9.6-15
Havia um problema em Israel: a idolatria.
A idolatria ameaçava a própria existência da nação de Israel, cuja identidade era dada pelo Deus único que a tirara da escravidão. Sua história está de tal modo ligada com as manifestações de Deus a seu favor, que não poderia ser entendida sem a fé neste Deus libertador.
Esdras, nos ensina como tratar o nosso pecado: com indignação envergonhada. Ele não "doura a pílula", chamando corajosamente o pecado pelo seu verdadeiro nome.
Assim mesmo, Esdras confia que poderia olhar para Deus e, então, confessar os seus pecados, na verdade, o pecado do seu povo, o que o incluía. Por mais indignos que nos sintamos, podemos pedir perdão a Deus, para que ele nos torne dignos. Deus jamais nos desampara, mesmo que nos tornemos escravos do pecado. Se clamarmos, não importa a nossa condição, ele vem e nos socorrer.
A oração de Esdras contém uma frase que merece destaque: Deus não nos abandona na escravidão (verso 9). A comparação com as nossas próprias experiências é inevitável.
Se não fosse pela mão do Senhor, não haveria a menor chance de o povo de Israel voltar à sua terra. No exílio, a nação tinha sido separada; os líderes tinham sido aprisionados; a capital política e religiosa estava assolada; o povo estava desorganizado. Pelo caminho político, não havia solução.