BOA NOITE: Eu orei por Francisco I (Lécio Dornas)

Na tarde de 13.3.2012 (Quarta-feira), eu acompanhei, ao vivo pela TV, a transmissão, direta de Roma, do anúncio da eleição do Papa número 266 da igreja católica, o Cardeal argentinoJorge Mario Bergoglio, 76 anos, jesuíta, que adotou o nome de Francisco I. Embora queridíssimo e muito bem acolhido, a eleição do Cardeal Bergoglio foi recebida com nítia surpresa.
Durante o seu primeiro e breve pronunciamento, ao ouvir suas palavras e ver o modo como ele se dirigiu ao povo, eu orei por ele. Não tive como não orar. Explico:
Como não orar por um Papa que, como primeiro ato de pontificiado, orou por seu antecessor?
Honrar quem veio antes de nós, interceder por quem ocupava o lugar que passamos a ocupar e tratar com distinção espiritual quem fez o que nos propomos fazer é atitude de nobreza imensurável e, lamentavelmente, de rara incidência. Ao orar por Bento XVI, Francisco I pregou, com sua atitude, um extraordinário sermão.
Como não orar por um Papa que pede para orarmos por ele?
Algumas virtudes fazem-se presentes na vida de quem pede oração: Consciência de necessidade e pequenez, confiança na sinceridade das pessoas e fé em Deus, pois é Ele quem ouve e responde as nossas orações. Comoveu-me ver Francisco I pedindo que todos orassem por ele e deixar que o fizessem.
Como não orar por um Papa que ora e abençoa as pessoas?
Depois de orar por Bento XVI e pedir que as pessoas orassem por ele, Francisco I orou e abençoou o povo. Ao fazê-lo, pastoreou o seu rebanho. Essencialmente pastorear é orar. Ninguém pastoreia alguém por quem não ora. A disposição e a preocupação de orar pelo povo mostraram o coração pastoral do, até então, Cardeal de Buenos Aires.
Assim, eu fui um dos que oraram, atendendo ao pedido de Francisco I. Os motivos explicitados estão elevados de ricos ensinos, para os quais todos precisamos atentar. Vou procurar lembrar-me de orar sempre por Francisco I.

 

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