Mateus 22.1-14; Lucas 14.16-24; Mateus 24.32-44; Marcos 13.28-32; Lucas 21.29-33
Refletindo: Mateus 22.1-14
Esta é uma história estranha, sobretudo se nos perdermos nos detalhes.
Devemos ter em mente o lugar da hospitalidade na cultura oriental antiga. Não podemos esquecer os costumes da época, segundo os quais um anfitrião enviava dois convite para uma festa.
O primeiro convite, com bastante antecedência, devia ser respondido. É o nosso "confirme sua presença, por favor". De posse da resposta, o pai poderia calcular o espaço adequado para a recepção e a quantidade de alimento a ser preparado.
Como foi decepcionante fraco o número de confirmações, ele mandou um novo convite. Vieram várias pessoas, algumas fora do círculo mais próximo do anfitrião. Um deles, no entanto, estava com roupas impróprias para um casamento.
Jesus contou esta parábola para falar daquelas pessoas que viram a sua glória, mas não o reconheceram com o Messias. Com isto, mostrou que o Evangelho do Reino de Deus é para todos.
Os que aceitaram este Evangelho devem procurar viver vidas dignas do Evangelho. Não foi o caso de um dos convidados, que foi relaxadamente.
O evangelho é recebido gratuitamente, mas é tão assombroso que deve ser recebido com alegria e reverência. A nossa vida deve condizer com o Evangelho que nos alcançou.
Os primeiros alvos da parábola eram os judeus. Os alvos de hoje são os evangelicos (eu, você) que nos julgamos superiores aos outros mas nem sempre vivemos de modo irresponsável o privilégio da graça. Até hoje Deus convida quem quiser para o seu Reino.
