Palavra de Esperança: ORANDO COMO JESUS ORAVA, 1

Refletindo:  Mateus 6.9-13

A oração termina com uma afirmação majestosa: "teu é o reino, o poder e a gloria para sempre".
Esta frase nasce do encontro com Deus. Este encontro faz germinar um desejo de honrar a Deus. Assim, quando digo que o reino é "teu", afirmo que o reino não é "meu".
Temos os nossos reinos, alguns minúsculos. Assim mesmo, alguns somos reis autoritários, que governam seu reinos com palavras violentas e punhos de ferro.
Entre as extremidades, como a indicar todo o domínio de Deus, estão os pedidos, os nossos pedidos.
Confiamos tanto nEle que desejamos que a sua vontade prevaleça, mesmo que nos desagrade, como desagradaria a Jesus por um momento no jardim do Getsêmani. Confiamos tanto nEle que Lhe entregamos todas as dimensões da nossa vida, inclusive e sobretudo a nossa sobrevivência. Trabalhamos, mas não temos vergonha de dizer que dependemos dEle.
Confiamos tanto nEle que Lhe pedimos perdão quando pecamos porque sabemos que Ele nos perdoa, embora nos coloque uma tarefa: ter para com nossos irmãos, parentes, amigos e adversários a mesma atitude que Ele para conosco, ao nos perdoar.
Confiamos que Ele pode nos livrar do mal, venha de que fonte vier, e por isto lhe pedimos que impeça que o mal nos alcance, como Jabez (1Crônicas 4.9-10) pediu.
Somos ensinados a pedir por alimento, por perdão e por livramento do mal. E de que mais precisamos? Se temos pedido mais do que alimento, perdão e livramento do mal, não estamos orando como Jesus ensinou.
Pedimos porque confiamos. Pedimos quando confiamos. A oração, portanto, deve sempre respirar confiança em Deus, a nossa confiança em Deus.