BOM DIA: Entre o fundamentalismo e o relativismo

Há muitos anos um autor escreveu um romance para perguntar: “em seus passos o que faria Jesus?”
Nesses anos muitos cristãos têm-se inspirado com o livro-pergunta. Eu sou um deles.
Depois, outros cristãos começaram a questionar a pergunta, por não podermos saber o que Jesus faria nesta ou naquela situação. Fazer a pergunta implicaria numa resposta nossa, não na de Jesus. Também concordei.
Então, muitos cristãos deixaram de fundar a ética da sua vida nas decisões de Jesus.
Por isto, talvez hoje possamos corrigir a pergunta do autor novecentista, para ficar assim: “o que Jesus fez”?
Lendo os evangelhos sabemos as respostas.
Diante de uma situação que nos exija decidir, precisamos perguntar o que Jesus fez. As situações podem diferir nos detalhes, mas não na essência.
Então, podemos tomar a decisão para enriquecer a nossa humanidade, indagando: “O que devo fazer à luz do que Jesus fez?”
Perguntando honestamente assim, ficamos menos presos ao fundamentalismo e menos seduzidos pelo relativismo.

Israel Belo de Azevedo