BOM DIA: Maria abriu mão de sua maternidade para ser discípula

Como João Batista que desaparece para que Jesus apareça, Maria diminui para que Jesus cresça. Ela começa como o centro da história e termina como se fosse uma espectadora das ações de Jesus, em torno de quem a sua vida discípula também gira.
Maria surge como quem ensina (nas suas atitudes e no seu Magnificat), mas depois ela aquela que observa e aprende.
Maria abre mão de suas prerrogativas de mãe, para ser seguidora. Seu filho parece aprender com ela: abre mão de sua divindade, para viver a nossa humanidade.
Maria nos ensina a ser o que nós somos: humanos. E infelizmente, embora sejamos humanos, precisamos aprender a ser humanos.
Maria nos ensina o que ser humano: é ser humilde.
Quando Jesus se agiganta como aquele que transforma água em vinho, ela se recolhe em suas poucas palavras: façam o que ele mandar. O discípulo é aquele que faz o que o Mestre manda.
Maria foi abençoada porque se dispôs a se humilhar diante de Jesus, reconhecendo que Suas instruções eram sempre para o nosso bem. Ao longo de sua vida, Maria demonstrou aquilo que cantou.
Deus abençoa os humildes, porque os humildes precisam da bênção de Deus, sabem que precisam da bênção de Deus e buscam a bênção de Deus.
Os humildes ouvem.
Precisamos de cristãos que ouvem.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO