Como Pedro, precisamos reconhecer que somos pecadores.
Em Pedro, realisticamente, gente a como a gente, vemos bem claramente a presença do pecado. Ele se parece conosco, estando mais próximo de nossa humanidade e, por isto, mais próximo de Jesus Cristo.
O pecado está presente também em nossas vidas, mas, como nos mostra o exemplos de Pedro, "a presença do pecado em nossas vidas não significa que não sejamos cristãos, nem invalida nosso testemunho de Cristo".
Não devemos esperar a nossa perfeição, nem a dos outros, embora saibamos da exigência divina à santidade. O que nos faz santos não é a perfeição, mas o desejo de não pecar.
Com certeza, "embora as ações de Pedro nem sempre tenham sido sábias o padrão geral do seu relacionamento com Jesus foi de lealdade e fidelidade. Ele falhou diante de Jesus e o negou enquanto tentava provar sua lealdade, uma falha que foi o resultado mais do modo do que de vontade em ser desleal. Seu arrependimento posterior foi genuíno com um choro sincero por ter negado ao Jesus que ele amava. Pedro era um homem cujo coração era reto para com o seu Senhor, um homem cujo fracasso temporário foi causado por tentar servir a Deus em sua própria força, quando prestou atenção aos perigos, tirando os olhos de Jesus".
Pedro nos lega seu ensino: "Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem- se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus" (1 Pedro 4.1-2).
ISRAEL BELO DE AZEVEDO