Talvez, por uma questão de realmente validar o sentido dessa frase pelos jogadores, em algumas ocasiões em que essa faixa foi apresentada, o time perdeu. E agora? Como se sai dessa? Somos mais que vencedores, mas perdemos. Com certeza muitos torcedores e a imprensa comentaram sobre isso. Quem está habituado com o esporte sabe que isso é “normal”, apesar de nós não considerarmos a derrota normal. Os jogadores podem ter sido questionados quanto a isso.
Note que existe uma condicionante para ser mais do que vencedor. Com base na frase apresentada pelo Guará (versículo escrito pelo Apóstolo Paulo em sua Carta aos Romanos), o início da mesma é que dá a condição do ser mais que vencedor: Cristo. Somente com ele é que podemos – mesmo derrotados, mesmo em situações difíceis – nos considerarmos mais do que vencedores, pois a maior vitória é, por meio de Cristo, ter a salvação de nossas almas.
Na vida temos altos e baixos. Na linguagem evangélica usamos os montes e os vales. Às vezes estamos nos montes (muito bem, absolutos), às vezes nos vales (onde a “coisa pega”). As oscilações nos trazem aprendizado e nos levam a buscar novas alternativas para aquilo que estávamos ou estamos fazendo. Hora de questionar e tomar novas ações (movimento diferente). Nem sempre é fácil, mas não podemos desistir. Agindo assim, e com Jesus ao lado, seremos mais que vencedores. Com ele passamos as nossas tribulações (dificuldades), às vezes intensas, com paz no coração. Difícil também de entender: “como pode ter paz no coração no meio de uma tempestade ou tribulação?”.
Paulo diz assim aos habitantes de Filipos: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (Filipenses 4.7). Como está escrito: excede o entendimento – é algo que não se explica, não tem base para entendimento e aceitação, simplesmente acontece, por estarmos conectados àquele que nos ajudará a ter paz no coração e na mente (justamente onde os medos e as expectativas são gerados).