Quinta 12/09/13 — 318

Refletindo: Gênesis 14.15
 
Abraão teve que enfrentar uma guerra difícil, que inicialmente na era dele.
Nove países se envolveram numa guerra (cinco contra quatro). 
(Não é assim na vida: tantas vezes não sobram para nós as consequências dos desatinos alheios?)
Sobrou para Abraão indiretamente, porque seu sobrinho (Ló, o mesmo que se desentendera com o tio) foi atacado por um dos lados em conflito.
Abraão decidiu resgatá-lo. Teve que enfrentar os saqueadores e sequestradores de Ló.
Eis o que ele fez: "mandou convocar os 318 homens treinados, nascidos em sua casa, e saiu em perseguição aos inimigos até Dã. Atacou-os durante a noite em grupos, e assim os derrotou, perseguindo-os até Hobá, ao norte de Damasco" (Gênesis 14.14).
Num guerra precisamos estar treinados. Abraão estava. Tinha um grupo treinado por ele. 
Numa guerra precisamos saber que a vitória não será fácil. As distâncias enfrentadas pelos soldados de Abraão foram enormes: cerca de 247 km, feitos a pé ou em lombos de animais, com estradas precárias. 
Numa guerra precisamos de inteligência. Abraão e seus valentes atacaram o exército adversário durante a noite, aproveitando-se de não estarem esperando uma investida.
Deus estava com Abraão, embora o texto não o explicite, porque não precisava. 
O fato de Deus estar com ele não eximiu Abraão de usar recursos humanos para vencer. 
A fé não descarta a inteligência, o cuidado, o discernimento e a perícia humana.