Quarta, 25/09/13 — O JUGO DE ESAÚ

Refletindo: Gênesis 27.40
 
Esaú errou, por causa do seu temperamento forte demais, ao vender sua primogenitura para o irmão. Errou, de novo, quando não reconheceu o negócio que fez com seu irmão. Seu irmão agiu com astúcia? Agiu, mas não foi desonesto, como Esaú foi, neste caso.
Jacó (apoiada por sua conivente mãe, que contrabalançava a deslavada preferência pelo filho mais velho amando mais o mais novo…) errou quando não foi generoso com o irmão e se aproveitou dele, trocando um bem perecível (um prato de comida) por um perpétuo (a bênção, com a herança). Jacó errou quando enganou seu pai, que já estava debilitado fisicamente e talvez emocionalmente, ao ponto de ser facilmente passado para trás.
Esaú errou, ao nutrir ódio por seu irmão. O ódio é o maior dos erros humanos. Ele destrói e autodestrói.
Em sua profecia, o velho Isaque disse ao filho mais velho que precisaria arrancar do pescoço o seu jugo (Gênesis 27.40). Que jugo era este? Sugiro que seja o jugo do ódio. Quem odeia se acha livre, mas tem os braços e os pés algemados. Quem odeia tem o coração trancado. Quem odeia parece que vive, em sua lenta agonia.
A profecia de isaque se cumpriu: Esaú perdoou seu irmão. E ficou livre.