Sábado, 28/09/13 — A AULA FICOU PARA DEPOIS

Refletindo: Gênesis 30.14-24
 
Nós somos muito estreitos, mas Deus é largo.
Temos muitas provas no Novo Testamento. Numa delas, Jesus encontra uma cena desoladora. Dezenas de mendigos esperando um milagre à beira de um lago. Eles criam que o primeiro que caísse na água depois que um anjo a tocasse ficaria imediatamente curado. Diante dele estava alguém esperando supersticiosamente por esse milagre. Jesus não o repreendeu e lhe deu as costas. Jesus o curou, sem dar, naquele momento, nenhuma aula de teologia (como eu, por exemplo, faria…).
Temos uma prova disto também nos Antigo Testamento. Ao tempo dos patriarcas, as pessoas criam que as mandrágoras tinham vários poderes, sobretudo, no caso, para tratamento de infertilidade. Por isto, Raquel, infértil, as quis para si. Havia um misto de ciência (mesmo que primitiva) e superstição (aos olhos de hoje, é claro) sobre seu valor medicinal (Cântico dos Cânticos 7.13).
De fato, as mandrágoras tem efeito real no corpo humano. Em alguns casos, são também venenosas.
Novamente, Deus não entrou na discussão (teológica), mas abençoou Lia, que teve mais um filho. Mais tarde, Raquel, que ficou com as mandrágoras, teve seu primeiro filho.
A Bíblia não diz que as mandrágoras fizeram efeito no ventre de Raquel. A Bíblia diz que Deus a abençoou. Idolatra como era, talvez Raquel tenha pensado que as mandrágoras tenham funcionado.
Deus não se preocupou com isto.