Quarta, 15/01/14 — FÉ E LUTA

Refletindo: Deuteronômio 20.6-9
 
Não podemos reduzir a vida apenas à fé. Mesmo que a fé seja (e deve ser) o fundamento da vida, a vida se espalha por outras (muitas) dimensões.
A fé não é suficiente quando nossa saúde é afetada por uma doença ou por um transtorno. A fé nos fortalece para lidar com os frutos de nossa humana fragilidade. A menos que um milagre se faça e ele vem como uma decisão soberana de Deus, precisamos orar e buscar os médicos, precisamos orar e buscar os psicoterapeutas, precisamos orar e nos submeter aos tratamentos indicados, sejam eles cirúrgicos, medicamentosos ou psicoterápicos.
A fé não é suficiente quando, no mundo do trabalho, precisamos oferecer os resultados que a empresa espera. A fé nos capacita a não olharmos o trabalho como sendo maior que a vida, a sermos excelentes em nossa atividade e a, se for o casso, não sermos cúmplices de sistemas que corrompem pessoas e organizações. Em outras palavras, além da fé, precisamos de empenho e competência. Neste ambiente, precisamos ser simples como as pombas e astutos como as serpentes (Mateus 10.16).