Refletindo: 2 Samuel 1.11-12
É impressionante a atitude de Davi diante da morte. Não importa: fosse amigo, fosse inimigo, fosse parente, fosse companheiro de lutas, Davi chorava suas mortes.
Davi via uma dignidade tal na vida, criada por Deus, que sempre pranteava os que morriam. Ele recebeu a notícia da morte de Saul como a morte de um ungido do Senhor. Chegou a compor um poema de lamentação, para o rei morto e seu filho e amigo Jônatas. Ele pede para que o povo também chore o fim doloroso desses guerreiros.
Ao longo das crônicas reais, há outras atitudes semelhantes.
Diríamos nós agora: hipocrisia.
Não. Os mortos devem ser velados mesmo que não tenham sido dignos na vida; os vivos devem chorar por eles na sua morte.
A vida finda escreveu uma história, que não pode ser apagada.
Chorar a morte é valorizar a vida.
Davi é também um mestre da vida.
