1
“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. (Lucas 23.34)
A primeira palavra de Jesus na cruz demonstra sua intimidade com o Pai. A primeira palavra de Jesus na cruz estabelece a razão de tudo que estava acontecendo. A primeira palavra de Jesus na cruz mostra a ignorância do homem a respeito da abrangência do Reino de Deus e das consequências do pecado. A primeira palavra de Jesus na cruz é a expressão exata da sua compaixão e graça sem limites para com os pecadores.
(Alcenir Anselmé da Mota)
2
“Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”. (Lucas 23.43)
A promessa que Jesus faz ao ladrão que estava sendo crucificado ao lado de sua própria cruz nos recorda que a vida nesta terra é temporária. Apesar disso há uma oferta para a eternidade que, conquanto seja para todos, nem todos recebem. O ladrão na cruz ilustra o fato de que a graça de Deus é o único meio de salvação. Quem merecia punição recebe promessa de vida, ao passo que quem não merecia a dor se faz pecado em nosso lugar. O ladrão nos ensina que confiar na nossa própria justiça pode ser a grande barreira que erguemos contra o evangelho. Ao invés disso, note: Ele nada tinha a dizer em sua própria defesa! Então lança-se desesperadamente sobre as misericórdias de Jesus.
(André Aguiar Lisboa)
3
“Aí está o seu filho. Aí está a sua mãe”. (João 19.26,27)
Estaria Jesus, com essas palavras, abrindo mão dos direitos e responsabilidades de filho, mesmo sabendo que ressuscitaria ao terceiro dia? Não. Esta fala de Jesus foi instrutiva para quem a ouviu e para nós que a lemos. Instruiu e instrui-nos no caminho do cuidado, do afeto, do contato e da responsabilidade com o próximo. Principalmente com os mais próximos.
(Carlos Daniel de Campos)
4
“Eloí, Eloí, lamá sabactâni”. (Marcos 15.34)
Se a historia de Jesus é repleta de exemplos de sua permanente comunhão com o Pai, por que Deus o abandonou na hora mais difícil? Além disso, diz a Bíblia que até mesmo uma mãe pode se esquecer de seu filho, mas que Deus nunca nos abandonará (Isaias 49.15). O grito de Jesus “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste” nos remete à grandeza de sua obra na Cruz. Foi por mim, foi por você!
(Cleudair Godoi)
5
“Tenho sede”. (João 19.28)
Quando Jesus pede água, é porque está com sede, sede de justiça, sede afeto, sede de descanso.
Quando Jesus pede água, ele completa a sua identificação conosco, porque também temos sede de justiça, sede de afeto, sede de descanso.
Seu pedido foi atendido, não pelos homens, que lhe deram uma bebida que aumentava a sede; Jesus foi atendido pelo Pai, que o exaltou, que o amou e que o fez descansar.
Quando dizemos ao Pai que estamos com sede, podemos esperar dele o mesmo que fez pelo Filho, através de quem nos tornamos seus filhos também.
(Israel Belo de Azevedo)
6
“Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. (Lucas 23.46)
Depois de cumprir de maneira plena sua missão de resgatar a humanidade perdida como o Messias enviado da parte de Deus, faltava agora a Jesus romper com sua natureza humana. Chegara o momento de voltar para o Pai. Os laços humanos que o prendiam a este mundo precisavam ser rompidos. Mais uma vez, submetendo-se integralmente à vontade do Pai, ele entrega seu espírito nas mãos de Deus. Seu exemplo nos mostra que nossa vida pertence completamente ao Senhor. Quando ele a requerer, precisamos estar prontos para nos encontrarmos com o Pai.
(José Maurício Cunha do Amaral)
7
“Está consumado”. (João 19.30)
Jesus apresenta o seu último ato da vontade de Deus para a humanidade, ao dizer que tudo está consumado. Completa a vontade de Deus, dando assim aos homens a oportunidade de redenção e salvação através do sangue do próprio Cristo derramado na cruz do calvário. Não há mais nada o que ser cobrado; Ele paga o preço do pecado com a sua vida e consagra o nome de Deus como Senhor e salvador dos homens!
(Roberto Costa)