É claro que devemos dirigir nosso automóvel, sempre, na nossa mão.
Se a mão da ética é a do menor esforço, temos que andar na contramão, embora seja perigoso para os nossos negócios e interesses.
É cansativo andar na contramão. É doloroso andar na contramão. É confuso andar na contramão.
Nossa ética pessoal e social precisa ser influenciada pelos princípios que vêm do Alto, não de baixo.
Andar na contramão é não adorar as celebridades de páginas de revistas, mas adorar a Deus.
Andar na contramão é não nos adularmos a nós mesmos porque conquistamos algo, mas reconhecer que o recebemos de presente, alguns enquanto dormíamos.
Andar na contramão é desejar ter o rosto de um servo, de um profeta, de um santo, enquanto andar na mão seja mostrar cara de poderoso, de ventríloquo de si mesmo, de hedonista, de arrogante.
Andar na contramão é andar no compasso do céu, onde o prêmio será para grandes e pequenos. Andar na contramão é andar fora do estilo da terra, para ficar dentro no jeito do céu.
Andar na mão é ficar em pé diante de Deus, na certeza que ele governa o mundo (Apocalipse 11.4).
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
