Terça, 12/08/14 — CUIDADO COM A CONVERSA DE BÊBADO

Refletindo: Isaías 56.9
 
Os conselhos saltam das telas da televisão e do computador e das páginas de jornais, revistas e livros.
Os conselheiros se multiplicam. Alguns mostram como fazer comida. Muitos vêm e alguns até imitam, o que é muito bom. Outros se esmeram em nos ensinam alguma habilidade, que nos podem ser realmente úteis.
Outros ganham o seu dinheiro sugerindo alegremente produtos para que os adquiramos. Se precisamos das coisas anunciadas e temos os recursos, não há mal em os adquirir.
Outros oferecem orientações em como ganhar dinheiro. Nesta hora, olhamos para quem está aconselhando. Se é alguém que, com ou sem conhecimentos teóricos, ajuntou muito dinheiro, vamos prestar atenção ao que têm para nos dizer.
O maior problema é quando recebemos lições de vida de quem não as tem para si mesmo. 
Não podemos nos deixar guiar por quem não consegue se guiar a si mesmo. Não vamos aprender a ser feliz com quem é infeliz. Quem quer ser feliz não pode dar ouvidos aos infelizes.
Essas pessoas têm uma frase feita: "siga o seu coração". Ora, para seguir o nosso coração, não precisamos de conselhos. A nossa tendência natural é sempre esta.
Diante de um conselho, sobretudo de importância vital, devemos olhar para o conselheiro. Se a sua vida não lhe dá autoridade para dizer, não é a sua exposição pelos meios de comunicação que o tornará uma autoridade a ser ouvida.
A vida é nossa, não dos conselheiros. As conseqüências de seguir o coração — e não a Palavra de Deus — serão nossas, não de quem nos orientou errado.