Sábado, 24/01/15 — CIRCUNCIDANDO O CORAÇÃO

Refletindo: Gênesis 17.10


Abrão, adulto, foi circuncidado e partir daí, todos os seus descendentes do sexo masculino deviam ter também removida a pele que cobre a ponta do pênis.
Era uma forma de diferenciação étnica e espiritual, indicando a aliança firmada entre Abrão e seus descendentes, para sempre. Logo, ela antecede à lei mosaica.
A circuncisão não teve início entre os hebreus, porque era praticada entre outros povos antigos, inclusive os egípcios. No entanto, tornou-se distintiva dos hebreus.
Tinha também um componente médico, como uma providência relacionada à higiene.
Algumas associações médicas recomendam a prática, por entender que ela diminui o risco de infeções urinárias, de câncer peniano e de transmissão de doenças sexuais. A Associação Pedátrica dos Estados Unidos, embora a recomende, deixa-a a critério do pais da criança.
Na Bíblia, como parte da celebração da aliança entre Deus e o homem, é requerida (Levítivo 12.3). Jesus mesmo foi circuncidado (Lucas 2.21) ao oitavo dia. Paulo também o foi (Filipenses 3.5).
Devem os seguidores de Jesus Cristo passar pela mesma prática. A resposta clara do Novo Testamento ê que não
Os primeiros seguidores discutiram o assunto (Atos 15) e concluíram que a graça de Jesus não inclui esta providência (Gálatas 2.1-3). O que importa não é a circuncisão, mas a fé (Gálatas 5.6 e 1Coríntios 7.18).
A obra de Cristo na cruz foi completa. O que ele nos pede é uma circuncisão do coração (Romanos 2.29).