Terça, 27/01/15 — O PROBLEMA DO SONHO

Refletindo: Gênesis 28.12
 
Na experiência espiritual de Jacó, os sonhos desempenharam papel importante (Gênesis 31.11).
Não só com ele. Deus se revelou a pessoas que não criam nele por meio de sonhos. Abimeleque, rei filisteu, foi orientado a como a agir diante de Abraão, que peregrinava por suas terras (Gênesis 20.6). Os faraós tinham sonhos, alguns dos quais foram interpretados por José, filho de Jacó (Gênesis 41).
Deus falou a Salomão num sonho (1Reis 3.15).
Os reis da Babilônias se serviram do dom que Daniel, como José no passado, tinha em interpretar sonhos (Daniel 2, 4 e 7).
Muito tempo depois, José decidiu se casar com Maria depois de um sonho (Mateus 1.20) e decidiu fugir para o Egito depois de um aviso que recebeu num sonho (Mateus 2.13). Para voltar, esperou ser informado por outro sonho (Mateus 2.19).
A pergunta de quem lê a Bíblia hoje é se Deus ainda fala por meio de sonhos. A única resposta possível é que Deus continua sendo o mesmo (Hebreus 13.8); logo, ele fala pelos meios que desejar.
Devemos ter em mente que o que Deus faz tem um objetivo, que não conseguimos manipular. Se ele se revela num sonho, tem um propósito claro: orientar. Se alguém tem um sonho e nele não percebe uma palavra de orientação claramente divina para a sua vida, seu sonho tem origem natural e não espiritual. De Deus não bem confusão, mas orientação.