“Ele te humilhou, te deixou ter fome e te sustentou com o maná, que nem tu nem teus pais conhecíeis, para que entendesses que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor; disso vive o homem.” (Deuteronômio 8.3).
Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites no deserto, Jesus ouviu a sugestão diabólica: “Aqui estão umas pedras que parecem de pães; é só você dar uma palavra que elas se transformarão em pães.” Jesus respondeu com o versículo acima: “Nem só de pão o homem viverá, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” (Mt.4.2-4). Mais tarde, ensinou a seus discípulos: “Não fiqueis ansiosos quanto à vossa vida, com o que comereis, nem quanto ao corpo, com o que vos vestireis. Pois a vida é mais que o alimento, e o corpo, mais do que as roupas.” (Lc.12.22,23).
Durante quarenta anos o maná desceu do céu, seis dias na semana, para servir de alimento aos israelitas no deserto. Não era um alimento que vinha da terra, por isso o poeta e músico Asafe escreveu: “Duvidaram de Deus, dizendo: Poderá Deus preparar uma mesa no deserto? (….) Contudo, ele deu ordens às nuvens e abriu as portas do céu; fez chover maná para que o povo comesse, deu-lhe o pão dos céus. Os homens comeram o pão dos anjos.” (Sl.78.19,23-25 – NVI)).
Segundo Moisés, isto foi para que o povo entendesse que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor. Por isso é que Paulo, referindo-se ao maná, diz “que todos comeram do mesmo alimento espiritual.” (1Co.10.3). Na véspera de sua morte, Moisés mas uma vez lembrou aos israelitas, a respeito da Lei do Senhor: “Esta palavra não é sem valor para vós, mas é a vossa vida.”
Jesus, a Palavra que se fez carne e habitou entre nós, disse: “Não foi Moisés que vos deu pão do céu; mas meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. (….) Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. (….) Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.” (Jo.6.32,33,48,49,51).
Pr. Sylvio Macri
