Sexta, 27/02/15 — A CONSTITUIÇÃO DE DEUS

Êxodo 20.1-20
 
Os Dez Mandamentos são preceitos antigos, antigos mas escritos pelo dedo de Deus, lembrança que os que negam a atualidade dos Dez Mandamentos não podem contestar: tudo o que é produzido na indústria de Deus não tem prazo de validade.
Os Dez Mandamentos são uma espécie de núcleo da Lei de Deus. Há um sem-número de outros mandamentos, chamados de estatutos ou preceitos (como a magistral lista que aparece em Levítico 19). Todos decorrem dos Dez Mandamentos e desembocam neles.
Jesus sintetizou ainda mais a Lei, ao tomar dois mandamentos, registrados em Deuteronômio e Levítico, como sendo o núcleo do núcleo. Ele ensinou que os dois mandamentos principais são: 1. "Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças" (Marcos 12.30b; cf. Deuteronômio 6.5); e, 2.  “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Marcos 12.31; cf. Levítico 19.18).
Ao fazer estes destaques, o Mestre pôs em evidência que os Dez Mandamentos estão organizados em duas seções, com a primeira arrolando os mandamentos relacionados ao amor a Deus (mandamentos 1 a 4), e a segunda indicando os preceitos relacionados ao amor ao próximo (mandamentos 5 a 10).
Nossas dificuldades com os Dez Mandamentos não decorrem apenas da sua antiguidade, mas especialmente da sua radicalidade.
No entanto, é precisamente por esta radicalidade que devemos nos empenhar em vivê-los.
Cada um deles exige uma profunda reflexão.
Nossa atitude deve ser a, valorizando os Dez Mandamentos como imperativos absolutos de Deus  para nós hoje, buscar seguir estes princípios na sua letra e no seu espírito.
Não nos escondamos na graça. Não façamos da cruz um salvo-conduto para uma vida fora dos padrões absolutos de Deus. A graça de Deus não vem senão para os que arrependem.
Os Dez Mandamentos de Deus nos foram colocados por ele para que sejamos felizes. Eles não resultam de um "capricho" divino, mas do cuidado divino para conosco.
 
plugins premium WordPress