Sábado, 14/03/15 — NO CASO DE UM DIVÓRCIO

Refletindo: Deuteronômio 24.1
 
Esta instrução parte do pressuposto de que o divórcio aconteceu. Não é propriamente uma regra geral, mas específica para algumas situações e visa proteger as mulheres. O divórcio, como ensinou Jesus, não fazia parte do projeto de Deus para o casamento. Surgiu por causa da maldade humana (Mateus 19.1-9).
Um homem não pode ser divorciar por qualquer razão. Sua esposa deve ter feito algo indecente. O termo é amplo e Jesus o define como sendo imoralidade sexual.
A legislação mosaica admitia o divórcio nesse caso ("coisa indecente").
Se a divorciada se casasse com outra, não podia casar com o primeiro. A proibição visava proteger a mulher de virar uma bola de futebol nos pés dos homens, jogadas de um lado para o outro, como se fosse um objeto.
O processo do divórcio era simples e se resolvia no ambiente familiar. O marido, se pretendesse a separação, deve escrever para a esposa uma carta de divórcio, que lhe era entregue. Em seguida, era despedida. Na prática. Ela levava junto seu do dote de casamento e recebia também uma parte da A propriedade do casal equivalente ao dote, o que significava que ela ficava com uma porção dobrada de terras em relação ao tempo em que entrou no casamento.
Só havia uma proibição de novo casamento: casar-se de novo com o mesmo marido.
A proibição era para que o marido levasse mais a sério seu compromisso. Ele não deveria pensar que poderia se divorciar e se não desse certo o novo casamento, chamava de volta a esposa anterior.