"Bendito seja o Senhor!
Dia após dia, ele nos carrega.
Ele é nosso Salvador, o nosso Deus! Sim, ele é!
Ele é Deus para nós, é o Deus que nos salva"
(Salmo 68.19-20 — A Mensagem).
Como Deus nos carrega?
Deus nos educa. Ele nos educa o caráter. Ele nos educa a memória. Ele nos educa o conhecimento. Ele nos educa a emoção.
Cada um de nós carrega uma história. Na verdade, cada dum de nós tem uma história. Para sermos mais precisos, cada um de nós é uma história. Essa história foi formada ao longo do tempo. Podemos dizer que nossa história começou muito antes de nós nascermos. Nós temos características biológicas que denunciam as nossas heranças.
Os homens muitas vezes se olham no espelho e veem ali o seu pai, às vezes o seu avô. Nós carregamos uma história. Nós somos uma história.
E essa história é também formada de traumas, palavras pesadas, conflitos, histórias tristes que demandam de nós permitir que Deus eduque as nossas emoções para não sucumbirmos.
Imaginemos, por exemplo, uma criança que ouve do seus pais brigando uma fase como esta, dita na hora da raiva: “se o nosso filho não tivesse nascido, o nosso casamento estaria bem melhor”. Imaginemos uma criança que viva todos os seus dias com a culpa do mal casamento de seus pais ou da separação deles. Como será uma pessoa equilibrada, uma pessoa realizada?
Imaginemos aquela criança que ouve de seu pai, por alguma razão, que ela não dará certo na vida. Como ela vai dar certo na vida se seu pai já decretou, o seu herói já afirmou, garantiu que não iria dar certo na vida?
Imaginemos uma criança formada num ambiente de violência física e verbal, com crimes e mortes ao seu lado, socos, pontapés, desferidos até contra ela mesma. Como essa criança terá uma vida feliz, se as suas emoções foram formadas em meio a desvios, erros, pecados?
Esse é um trabalho de educação emocional.
Deus nos carrega, oferecendo-nos os mais variados recursos.
Neste caminho, temos três tarefas: a primeira é desejar ser educado emocionalmente por Deus. A segunda é reconhecer que nos fizeram mal, nos feriram, nos magoaram, nos machucaram, nos traumatizaram, nos infelicitaram. E alguns ficam nesse inventário. Há um terceiro passo a ser dado: é convidar a Deus para a restauração: “Senhor, restaura a minha vida. Eu não fui criado como devia, eu não fui amado como precisava a ser amado. Restaure a minha vida!”
Não importa a idade que você tenha, você pode começar a viver. [CONTINUA]
ISRAEL BELO DE AZEVEDO