O que leva uma pessoa honesta a usar o nome de outra, sem sua autorização?
Os nomes abrem portas. Por isto, pessoas desonestas os catalogam que possam usá-los para suas fraudes.
Quanto aos honestos, eles podem usar o nome de outra pessoa por medo. Nesse caso, falta-lhes a coragem de se apresentar diretamente com seu próprio nome, que considera fraco, para a solução de um problema. Por isto, apelam para um nome que imagina que tenha poder.
Você, pessoa honesta, não precisa destes artifícios. Um honesto jamais precisa lançar mão de recursos escusos.
Use o seu nome. Tenha a coragem de confiar em si mesmo. Lembre-se sempre de sua verdadeira identidade: você foi criado por Deus e é amado por Deus. O sucesso depende desta autoconfiança.
Use o nome de outra pessoa, apenas se ela lhe autorizar. Nesse caso, você estará demonstrando que confia nos outros. Estamos de confiança mútua. A propósito, a sociedade depende de confiança mútua para prosperar. O economista, Kenneth Arrow, prêmio Nobel na sua área, garante, após longos estudos, que a maior parte do atraso econômico de muitos países pode ser explicada pela falta de confiança mútua.
A conclusão pode ser aplicada aos relacionamentos pessoais, bem como às organizações, às famílias e às empresas.
A pior crise é a crise de confiança. Superá-la exige coragem. A questão é: como confiar em quem falhou?
Voltar a confiar é retomar uma caminhada interrompida.
Neste desejo, devemos nos lembrar que todos nós falhamos.
Voltamos a acertar quando as pessoas passam a confiar em nós, de novo.
Confiar no outro é uma maneira de respeitar o outro.
Façamos isto com os outros. Todos ganharemos.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO