Terça, 30/06/15 — COMO TERMINAMOS

Refletindo: 1Reis 11.4-6
 
Não devia ser assim, mas é.
Nós não somos julgados pelo conjunto da obra, mas pelo que acabamos de fazer. O gesto bom de ontem não resiste ao gesto pequeno de hoje. O bom livro de ontem não sobrevive ao julgamento por um livro mais fraco.
Depois que morremos, somos julgados pelo final, não pelo começo, nem pelo conjunto. A última imagem é a que fica.
Se os que caem se lembrassem disto, talvez não cairiam.
Salomão começou bem, mas terminou da pior maneira possível. Entre o começo e o fim, fez grandes coisas, mas no final seu coração não era mais fiel ao seu Senhor.
Ninguém começou tão bem quanto Salomão. Poucos terminaram tão mal.
A trajetória de Salomão tem sido a  trajetória de muitas pessoas ao longo da história antiga e contemporânea, com pessoas que não conhecemos e com pessoas que conhecemos.
Algumas, no final, podem até ter revelado o que eram por dentro. Outras, no entanto, traíram-se a si mesmas e traíram a Deus. Este foi o caso de Salomão. Nele escapou das ciladas do mal.
Devemos tomar muito cuidado.
Devemos fazer tudo o que pudermos, para terminarmos bem, como o apóstolo Paulo, que fez o que melhor que pôde na corrida, chegando até, com a fé viva (2Timóteo 4.7).