Refletindo: Provérbios 25.12
Podemos caminhar perigosamente no compasso da autossuficiência.
Ser autossuficiente é confiar no cavalo para a vitória (Provérbios 21.31).
Ser autossuficiente é ouvir a própria voz como a única em que há sabedoria.
O verdadeiro sábio não discute. Ele ouve. Se for preciso, falará, mas não imporá. Verdade não se grita; verdade se sussurra.
Ser sábio é saber quem vence: Deus.
Quem é sábio sabe que "precisa de orientação" e que "com muitos conselheiros se obtém a vitória" (Provérbios 24.6).
Como diz o sábio bíblico, "o orgulho só gera discussões, mas a sabedoria está com os que tomam conselho" (Provérbios 13.10; cf. Provérbios 20.18 ). Afinal, é na variedade de conselheiros é que há segurança" (Provérbios 11.14). Na verdade, "os planos fracassam
por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros" (Provérbios 15.22).
Seria, então, a voz do povo a voz de Deus?
A maioria dos conselhos que pedimos tem como respostas apenas coisas boas, mesmo quando estamos errados. É comum ouvirmos: "siga o seu coração", como se o coração não fosse enganoso (Jeremias 17.9), como se não houvesse conselhos enganosos (Provérbios 12.5).
Como saber?
O conselho realmente verdadeiro é sempre conselho santo. O conselho santo pode implicar até em perda, mas será perda que resultará em ganho. O conselho santo é aquele que é aprovado pela Palavra de Deus, que é sempre clara, sobre todos os assuntos. A multidão de conselhos deve ser confrontada com a multidão de palavras da Palavra de Deus, para só então serem palavras de Deus também.
Conselho que nos agrada não é conselho de Deus só porque nos agrada.
Conselho que não mostra o preço a ser pago não é conselho de Deus.
Conselho que não pede arrependimento, se pecamos, não é conselho de Deus.
Conselho que se contrapõe à Bíblia não é conselho de Deus.