Terça, 25/08/15 — ENTRE A NOSSA NATUREZA E A OBEDIÊNCIA AMOROSA A DEUS

Refletindo:  2Reis 17.15-23
 
Se vivermos de acordo com a nossa própria natureza (entenda-se natureza como inclinação natural, tendência natural, desejo natural), vamos colher espinhos.
A nossa natureza só vê a satisfação imediata e é cega para as consequências das suas escolhas. A nossa natureza, dizendo-se livre e autônoma, é influenciada pela nossa própria história, com os exemplos que correm em nossas veias, ou pelas pessoas com as quais convivemos (sejam os astros do entretenimento, seja as turmas do trabalho, da rua ou da escola). A nossa natureza, tão cheia de si, não percebe as grades da prisão em que se encontra.
Há uma alternativa.
Vivamos pelo Espírito Santo. Quando vivemos pelo Espírito Santo, dizemos "não" à nossa natureza. Pelo menos no plano do desejo, ela deixa de ser a rainha do nosso coração. A morte de nossa natureza é a vida de nossa vida.
Viver de verdade é viver guiado pelo Espírito Santo, não pelos espíritos de nossa época ou de nossos desejos.
Ser guiado pelo Espírito Santo implica em abrir mão da liberdade da natureza (esta que renunciamos ou devemos renunciar) e ser alcançado pelo liberdade do Espírito Santo. Se o salário de uma vida sob o tacão da natureza é a morte, o salário de uma vida docemente cativa do Espírito Santo é mais vida.