Refletindo:Isaias 1.3
O nosso mundo é um mundo sem Deus. Desde que deixou a presença de Deus, sem intenção de voltar, como aconteceu na queda, o homem vem fazendo Deus desaparecer do seu horizonte.
Vivemos para o mundo do trabalho, que suga todas as nossas energias. O trabalho exige que expulsemos Deus e dediquemos todo o nosso tempo a ele. Nós somos dependentes do trabalho.
Vivemos no mundo governados pela política, onde predomina a ética das coisas possíveis, mesmo que contra a moral, e não os valores inspirados por um Deus eterno, tornado inexistente ou irrelevante. De tal modo nos habituamos que acabamos querendo que os governantes nos dêem, não importa o quanto nos tiram, na perenização da moral desistente do "rouba, mas faz".
Até mesmo a religião tende a expulsar Deus. Ela de tal modo se organiza que Deus não faz falta, como na parábola do Grande Inquisidor, de Dostoievsky. Infelizmente é possível uma religião sem Deus, embora que tenha cultos agradáveis, templos confortáveis, relacionamentos civilizados.
Diferentemente, o melhor dos mundos é o mundo com Deus. Temos inteligência suficiente, ao contrário dos bois e jumentos, para saber que o melhor conhecimento é o conhecimento de Deus, no sentido que o melhor relacionamento é o relacionamento com Deus, que nos prepara todos os outros relacionamentos.