“Mas, em parte, vos escrevo mais francamente para vos lembrar de algumas coisas, por causa da graça que me foi concedida por Deus, para ser um servo de Cristo Jesus entre os gentios, servindo ao evangelho de Deus como sacerdote, para que os gentios sejam aceitáveis a Deus, como oferta santificada pelo Espírito Santo.” (Romanos 15.15b,16)
Neste texto, o apóstolo Paulo está usando uma linguagem muito familiar aos crentes romanos, que conheciam bem a Lei de Moisés e o seu sistema de sacrifícios de animais para a adoração e para a propiciação pelos pecados. O animal a ser oferecido tinha que ser sem defeito, porque era uma oferta ao Deus santo.
Usando essa analogia, Paulo está dizendo que sua missão como enviado de Cristo às nações, é levar a elas a mensagem transformadora do evangelho, para que os milhões de seres humanos perdidos no pecado possam ser salvos “mediante o lavar da regeneração e da renovação realizados pelo Espírito Santo, que ele derramou amplamente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tito 3.5b,6).
É assim que o Senhor torna as nações aceitáveis perante si mesmo. Da velha humanidade corrompida pelo pecado, ele está criando uma nova humanidade pelo poder do Espírito. “A graça de Deus veio trazer salvação a todos os homens” por meio da oferta de Jesus na cruz, “que se entregou a si mesmo por nós, para nos remir de toda a maldade e purificar para si um povo todo seu, consagrado às boas obras.” (Tito 2.11,14).
Paulo foi um grande missionário, mas sua carreira se encerrou ainda no primeiro século da nossa era. Entretanto, a missão continua: agora cumpre a nós o dever sacerdotal de tornar as nações aceitáveis a Deus. As nações se multiplicaram, a população cresceu em escala gigantesca, e por isso a responsabilidade da igreja aumentou grandemente.
Ao ter a visão de quão grande é a obra é que percebemos quão pouco estamos fazendo. A obra missionária está muito aquém das necessidades e das oportunidades que se apresentam. Para cumprir a missão precisamos de mais oração, mais contribuições, mais missionários. Façamos a nossa parte.
Pr. Sylvio Macri
