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Todo ano chega a estação do Natal.
Chegou este ano e, se tudo correr bem,
bafejará a nossa vida no ano que vem.
Que venha todos os anos como ideal.
Diante dos sinos que enfeitam presentes
e sob o testemunho das luzes piscantes,
mais uma vez, dizemos que seremos diferentes
e diremos às pessoas que elas são importantes.
Talvez, inspirados para uma nobre disposição,
tomaremos coragem e pediremos perdão.
É como se o Espírito Santo habitasse mesmo em nós,
e nos calaremos, para que Ele tenha plena voz.
Neste Natal, as pessoas verão o melhor de nós:
o anônimo até hoje invisível que nos estende a mão,
o vizinho que geralmente não consideramos irmão,
o irmão que era amado sob a forma da obrigação,
o colega que raramente via a nossa gentileza,
o superior que nunca percebeu a nossa grandeza,
o empregado com quem somos, às vezes, plenos de rudeza,
o amigo que não quer uma comunhão passageira,
o familiar cansado de nossa face verdadeira.
Temos que esticar esta estação de paz,
como gostamos de prolongar a infância feliz,
aumentar o fim de semana tão curto e fugaz,
esses tempos que parecem não ter raiz.
Se podemos ser solidários numa estação,
podemos guardá-la no calendário do coração.
Se podemos ser gentis num mês do ano.
podemos tecer seus dias num permanente pano.
Se atentamos às palavras de Deus num momento,
podemos perenizá-las como nosso bom intento.
Se, numa noite, cantamos forte a liberdade,
todas as noites podem ser tempos de bondade.
Se desejamos que a partir de nós a paz se instale,
este é o desejo que precisa valer e muito vale.
Todo o ano tem natal. Que notícia boa,
que não pode se desvanecer como névoa.
O ano todo pode ser Natal completo.
Deus não se fez humano apenas por um pouco;
é sempre Natal quando de nós Jesus está perto.
Tenha um bom dia,
ISRAEL BELO DE AZEVEDO