Sábado, 19/12/15 — PRONTOS PARA JULGAR

Refletindo: Ezequiel 23.36

Ezequiel foi chamado a julgar os atos de Oolá e Oolibá, mas Jesus disse que não devemos julgar os outros (Mateus 7.1).
Como conciliar os dois ensinos?
Lembremos que a advertência de Jesus foi dirigida primeiramente aos fariseus, mestres em julgar os outros. A motivação deles era colocar sobre os outros cargas que eles mesmos não carregavam. A  atitudes deles era não aceitar o julgamento dos outros contra os seus erros. Jesus os julgou o tempo todo, por causa disto.
Fica claro no ensino de Jesus que devemos avaliar a razão pela qual julgamos. Se estivermos hipocritamente julgando, devemos nos corrigir primeiro. Em todos os momentos, devemos saber que nossos atos também serão julgados.
No caso de Ezequiel, diante do pecado Samaria e Israel, ele nao podia se calar. Ele era o vigia e tinha que alertar para os perigos do pecado.
Em nosso caso, diante do pecado, nao podemos nos calar. Devemos ver o nosso coração, para vermos se estamos motivados em julgar para que haja arrependimento ou se nossas palavras visam apenas condenar.
Também devemos saber que julgar tem um preço: de quem julga se exige uma conduta sempre reta.