Ainda criança ouvi do meu pastor uma história interessante. Ele não suportava abacate. No início de seu ministério, visitou todas as ovelhas para conhecer de perto a realidade do rebanho. Ao término de uma dessas visitas, a irmã ofereceu-lhe um belo prato de abacate, fruta que cultivava no próprio quintal. E agora, José Lins? Sem alternativa, ele pegou a colher e… achou a fruta deliciosa. Mas antes teve de provar.
A vida é assim. Vez por outra somos tomados por algum tipo de preconceito, e não há argumento que nos faça mudar de ideia.
No início de seu ministério, Jesus resolveu partir de Betânia para a Galileia; convidou Filipe para segui-lo. Lemos em João 1.45,46: “Filipe foi procurar Natanael e disse: – Achamos aquele a respeito de quem Moisés escreveu no Livro da Lei, e sobre quem os profetas também escreveram. É Jesus, filho de José, da cidade de Nazaré. Natanael perguntou: – Será que pode sair alguma coisa boa de Nazaré? – Venha ver! – respondeu Filipe.” Antes disso, dois discípulos de João haviam perguntado a Jesus onde Ele morava, e ouviram como resposta: “Venham ver”. Evangelho é vida; é experiência pessoal. O convite continua de pé: Venham ver. Venham provar.