Sábado, 13/02/16 — COM A HONRA DE UM REI

Refletindo: Salmo 8
 
Há dias em que acordamos como se o salmo 8 estivesse nos nossos lábios.
Se moramos num lugar com céu aberto, olhamos para o alto, abrimos os braços e louvamos a Deus, com ou sem palavras, cantando ou apenas falando. Se moramos num lugar fechado, cheio de paredes, uma luz resplandece dentro do nosso coração e agradecemos pela manhã que nasceu, pelo dia que começa e pela noite que virá.
São lindos estes dias.
Eles podem ser frutos apenas de uma disposição perante a vida e poderão murchar quando nossos passos começam a tropeçar e as coisas nnao parecem nos sorrir.
Quando nossos louvores vêm de uma percepção de quem Deus é e faz, continuaremos louvando mesmo que as coisas não estejam como desejamos.
O salmista nos ensina, com sua confiança alegre, que o conhecimento de Deus dá um sentido pleno à nossa vida. Ele vê Deus em ação na natureza. Ele vê o amor de Deus expresso nas canções das crianças. Ele vê o poder de Deus nos astros celestes. Ele vê a graça de Deus na criação do ser humano. Ele vê o cuidado de Deus nas grandes coisas. O salmista vê o mundo como Deus vê, presente nas mínimas coisas. Uma poetisa brasileira 
esc escreveu que “é preciso fé até para cortar as unhas” e depois comentou que "sem fé não se corta unhas, não se toma banho e não se peleja. No piquenique dificultoso da vida há muita beleza e alegria. O caminho é áspero e perigoso, com pousadas incríveis". (Adélia Prado)