Refletindo: 2Pedro 3.1
Jesus diz que são felizes os puros de coração (Mateus 5.8).
Puros de coração, que são aqueles cujo único desejo é Deus, com sua verdade e seus valores (Soren Kierkegaard).
Os puros de coração não confiam em si mesmos, mas em Deus. Já os impuros são arrogantes e petulantes. Os impuros desejam a si mesmos, como se fossem donos da verdade e mestres de seus próprios valores.
A impureza é uma tentação para todos nós. Por isto, recebemos a divina recomendação: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento" (Provérbios 3.5).
Os puros não seguem outra verdade, senão a de Deus. Eles querem que Deus seja o primeiro no seu coração.
Por isto, a pureza é um processo de subtração. Nela, permitimos que Cristo, presente em nós, vá jogando para fora do nosso coração o que não deve estar ali. É como se permitíssemos que ele fosse escavando, da superfície para o centro, nosso coração e fosse removendo a impureza encontrada. Quanto mais impureza é tirada, mais desejamos de Deus.
