O PERIGO DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NO CONTEXTO BATISTA (Oswaldo Jacob)

Relações mecânicas e intensas. Podem ser implacáveis. Despidas de atenção e solidariedade. Relações simpáticas, mas não empáticas. 
O perigo de serem marcadas pela produtividade sem pessoalidade. Focadas no que realmente funciona. Postura a partir de uma visão meramente pragmática.  Em determinadas situações, pode permanecer no cargo quem se articula politicamente. Quem faz média.   
As relações institucionais podem ser estigmatizadas pelo artificialismo organizacional. Pelas relações gélidas. Contatos corporativistas muitas vezes. Interesses na contribuição e não na pessoa preciosa do doador. 
O nosso grande perigo é a projeção pessoal, a vaidade. Colocar-se na vitrine. 
Há uma racionalização preponderante nas relações corporativas. Pode-se valorizar mais o ter do que o ser. A doação do que o doador.  
As relações institucionais são, muitas vezes, perniciosas. Maquiavélicas. 
Nesta condição, elas não curam pessoas, mas as adoecem ou as ferem. Tenhamos muito cuidado como tratamos os irmãos no espectro organizacional. Eles não são coisas, mas pessoas com suas carências múltiplas. Que a coerência de Cristo manifestada em Seu amor seja a nossa referência relacional nas instituições batistas. Que valorizemos muito mais as pessoas do que as coisas. Vivamos a comunhão a partir do organismo saudável. Tratemos uns aos outros como irmãos buscando sempre a excelência no que realizamos para o Mestre. Que as relações institucionais entre nós batistas sejam vivenciadas sob e para a glória de Deus.