Sexta, 20/05/16 — A ARTE DE ABRIR O CORAÇÃO

Refletindo: 2Coríntios 6.11 
 
Paulo abre o seu coração. Vamos abrir também os nossos corações? Abrir o coração é não nos limitar no afeto. Nós podemos ampliar o nosso afeto.
Abrir o coração é não ficarmos fechados em nós mesmos. Não precisamos ter medo do risco da doação. Abrir o coração é não termos medo de buscar ajuda, para nos conhecermos melhor e para nos relacionarmos melhor. Pode doer conhecer-se, mas uma vida que se conhece é vida de verdade. Abrir o coração é não permanecermos escravos de nossas heranças familiares. 
Mesmo quando nos achamos muito criativos, reproduzimos padrões familiares. Se lá em casa, não se fazia festas nos aniversários, tendemos a não fazer também na nossa agora.
Se nossos pais não eram de nos elogiar, tendemos a não elogiar nossos filhos. Há outras possibilidades fora destes padrões. Abrir o coração é não sermos amargos por causa das frustrações. Paulo mesmo se decepcionou com João Marcos (Atos 15.37-39), que se decepcionou com Paulo, que convidou Barnabé para voltar para a equipe missionária e Barnabé aceitou (Colossenses 4.10).
Abrir o coração é não fazermos comparações com os outros, para nos acharmos melhores (raramente, piores) que eles. Abrir o coração é não termos medo de fazer amizades, mas buscá-las e cultivá-las. Não fiquemos esperando que o outro tome a iniciativa. Abrir o coração é não sermos mesquinhos.
Abrir o coração, portanto, é falar abertamente sobre nós mesmos, importarmo-nos com os outros, com disposição de ouvir os outros, retribuir aos que abrem seus corações, com palavras, gestos, atitudes e presentes. Abrir o coração é ministrar graça. 
 
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