Quantas vezes, vemos pessoas calmas explodirem em raiva, fazendo coisas que não imaginávamos!
Junto com o medo, o amor e o dever, a raiva é um dos gigantes da nossa alma (no clássico quarteto diagnosticado pelo psicólogo Emilio Mira y Lopez). Se o amor e o dever nos levam a grandes realizações, o medo nos paralisa e a ira (ou raiva) nos leva a matar até quem amamos.
A ira pode ficar represada. Precisamos nos avaliar, para ver como agimos diante das críticas, contrariedades e agressões. Se reagimos de modo desproporcional, devemos tomar cuidado e nos colocar diante de Deus para sermos curados. Talvez precisemos de ajuda profissional para lidar bem com esses sentimentos.
A raiva é algo tão sério que a legislação toma uma providência de grande sabedoria. Quando há, por exemplo, um assassinato que ganha notoriedade, há uma grita geral por justiça, que, muitas vezes, esconde um desejo de vingança. A legislação estabelece, nesses casos, que a prisão e o julgamento do suspeito devem se dar em outra cidade, após um tempo, para a justiça não se transforme em vingança.
Esta tradição foi iniciada no antigo Israel, com o instituto das cidades-refúgio, para onde uma pessoa acusada podia fugir. Ela seria julgada em condições em que a raiva não prevalecesse, mas a justiça. Devia haver um tempo para que os ânimos se acalmassem.
Devemos, quando ficarmos irados, agir do mesmo modo. Bem faremos se, antes de levantar nossa mão contra alguém, orarmos sobre o assunto até acalmar o nosso coração (Salmo 4.4). Em outras palavras, se ficarmos com raiva, não deveremos permitir que ela nos leve a pecar, nem a permanecer conosco por muito tempo (Efésios 4.26).
Bom dia.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
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