BOM DIA, 1731 (Israel Belo de Azevedo)
"Não quero mais que uma mão, / mão ferida, se possível". (Federico García Lorca)
Mãos benditas
Benditas são as mãos que se estendem em outras direções.
Benditas as mãos que não se encolhem.
Benditas as mãos que não se recolhem.
Benditas as mãos que não escolhem.
Benditas as mãos que acolhem.
Benditas sãos as mãos porque nunca servem sozinhas. Elas levam juntos os pés. Elas são acompanhadas pelos lábios. Elas são movimentos do coração.
Não se encolhem diante das possibilidades porque não têm medo de semear.
Não se recolhem diante das necessidades porque sabem que nasceram para ajudar.
Não escolhem a quem ajudar porque sabem que não são capazes de justamente selecionar.
Mãos que se se estendem são mãos que colhem.
Pode ser que não colham onde plantaram.
Pode ser que não colham tanto quanto imaginaram.
Pode ser que não supram tanto quanto precisaram.
Pode ser que não vejam sorriso entre os que alcançaram.
Mãos que se estendem em outras direções sempre colhem, sempre suprem, sempre sentem a gratidão porque sabem que plantar já é colher.
Benditas são as mãos que se estendem. São mãos que acendem. São mãos que aprendem. São mãos que intercedem. São mãos que surpreendem. São vidas que transcendem.
Benditas são as mãos que estendem as cordas da sua alma generosa, generosa porque que se realiza em oferecer.
Benditas são as mãos que colhem a clara alegria de terem feito o que deveriam e precisavam fazer.
Bendito dia
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
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