OS OPOSTOS SE DIVERTEM, MAS OS DISPOSTOS SE ATRAEM (Oswaldo Jacob)

Esta é uma afirmação infeliz de uma banda que mistura música com teatro. Na verdade, é uma apologia ao homossexualismo. Uma defesa veemente da imoralidade tão comum numa sociedade marcada pela ditadura do prazer pelo prazer. Não há referências morais. Tudo vale, desde que os envolvidos aceitem numa boa. Sabemos que a TV, a imprensa de um modo geral e as empresas globais fazem apologia da relação homo afetiva. Nas novelas, que muitos crentes veem, a coisa está escancarada. Nós amamos os homossexuais, mas rejeitamos o homossexualismo, ou seja, a prática homossexual. Por que temos essa posição? Porque cremos na Bíblia como a Palavra de Deus, como manual de fé e prática. Não somos homo fóbicos, mas defendemos de forma veemente a verdade de Deus revelada nas Escrituras e em Sua natureza criada.

Deus criou o homem para a mulher e vice-versa (Gn 1.26). O nosso Pai instituiu o casamento entre um homem e uma mulher como uma instituição honrada e pura (Gn 2.18-25; Hb 13.4). O Senhor condena de forma veemente essa pratica na Sua Palavra. O governo, a sociedade de um modo geral e determinadas instituições querem obrigar as pessoas a aceitarem a relação homo afetiva. Nós a rejeitamos porque o nosso Deus determina isso na Sua Palavra. A relação homo afetiva não passa em nenhum critério de razoabilidade. Não há nenhuma coerência na relação homo afetiva. Mas toda a coerência de Deus na relação heterossexual. Como diz a Escritura: “Portanto, o homem deixará seu pai e sua mãe e unirá à sua mulher; e eles serão uma só carne” (Gn 2.24). No mesmo livro está registrado: “E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar; sobre as aves do céu e sobre todos os animais que rastejam sobre a terra” (Gn 1.27,28). Aqui está a verdade de Deus. Fora disso, é mentira e imoralidade, contrárias a vontade do nosso Criador.

Precisamos, mesmo que soframos, reafirmar a nossa convicção na Palavra de Deus. É mister que levantemos a bandeira da ética cristã que valoriza a família originalmente criada por Deus.Há alguns textos das Escrituras que precisam ser relembrados. No Antigo Testamento, temos: “Não te deitarás com um homem como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22). “Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, os dois terão praticado uma abominação” (Lv 20.13). No Novo Testamento, está escrito: “Pois substituíram a verdade de Deus pela mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso, Deus os entregou a paixões desonrosas. Porque até as mulheres substituíram as relações sexuais naturais pelo que é contrário à natureza. Os homens, da mesma maneira, abandonando as relações naturais com a mulher, arderam em desejo sensual uns pelos outros, homem com homem, cometendo indecência e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro” (Rm 1.25-27). “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem imorais, nem idolatras, nem adúlteros, nem os que se submetem a praticas homossexuais, nem os que as procuram” (1 Co 6.9).

Os textos acima são sobejamente suficientes para nos mostrar a verdade do casamento entre um homem e uma mulher como instituição divina e a mentira deslavada do homossexualismo e do lesbianismo. Infelizmente, há pessoas dentro de nossas igrejas que estão indiferentes e outras que apoiam e dizem: “nada a ver”. É impressionante a pobreza doutrinal, a aridez do conhecimento bíblico da maioria do que entram e saem dos templos. Pessoas que colocam espiritualidade bíblica e vida moral em compartimentos estanques. Muitos em nossas igrejas estão vivendo um relativismo ético sem precedentes. É sofrível a falta de convicção do que as Escrituras revelam da parte de Deus sobre as relações homo afetivas. Os membros de igrejas estão conformados com o mundo, em vez de conformados com Cristo e inconformados com o mundo. A igreja tem se tornado um clube social, uma sociedade amistosa e reduzida a encontros de final de semana. O compromisso com Cristo tem se tornado periférico. Vivemos um tempo em que igreja está se tornando larga e rasa em suas convicções doutrinais.

O nosso grande, enorme desafio é viver o evangelho dentro e fora da igreja. Precisamos doutrinar a igreja para que ela se disperse com o objetivo de falar do amor de Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor. O nosso Pai requer de nós uma vida consagrada, santificada e comprometida com a ética cristã, com a salvação das pessoas. Não podemos transformar a Grande Comissão (Mt 28.18-20), na Grande Omissão. Precisamos, sem nenhuma conotação de legalismo, pregar o genuíno evangelho de Cristo, que é a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). Sermos diferentes do mundo para fazermos toda a diferença. Olhar para as pessoas com o amor de Cristo. Devemos levar-lhes o evangelho de Cristo que muda radicalmente a vida (2 Co 5.17). Não podemos aceitar o erro, mas devemos amar o errado. Repito: Não aceitamos, em hipótese alguma a pratica homossexual, mas amamos os homossexuais para que conheçam a verdade que liberta (João 8.31,32,36; Gl 5.1). Defendamos fortemente os valores da família que Deus criou de forma exuberante. Sim, reafirmemos que Deus fez o homem para a mulher e vice-versa, tendo em vista a felicidade de ambos e, acima de tudo, para o louvor da Sua Glória!