Desce à tumba e nossa alma dele se despede,
Sabendo que para sempre ele ali não ficará,
O brasileiro Russell Philip Shedd,
Que nossa memória certamente guardará.
Das cidadanias de três pátrias, uma ele escolheu,
Mas esta agora lhe foi pelo Pai retirada
Ao lhe abrir sorrindo o portão da última morada.
O quanto pôde Shedd o melhor de si deu,
Numa trajetória serva que deve ser imitada
Por todos aqueles por quem Jesus Cristo morreu.
Por seus queridos saudosos nosso lábio pede
O conforto que só o Espirito Santo pode dar
Ao recolher as lágrimas que a dor lhes concede,
Desejosos de seu combate pela graça continuar.
Israel Belo de Azevedo
Rio de Janeiro, 29.11.2016