Terça, 14/03/17 — EM DEFESA DA MULHER

Refletindo: Levítico 12.1
 
Depois que uma mulher desse a luz, era considerada impura. Como na maioria dos casos, a razão para a necessidade da purificação, seja da mão, seja do filho, não é apresentada. 
A impureza da mulher, do ponto de vista religioso, advinha de seu contato com o sangue, uma vez que o bebê nasce banhado de sangue. O contato com o sangue era proibido.
Além disso, encontramos nesta proibição alguns princípios de grande valor. O primeiro deles era o valor da vida. O nascimento de um bebê era um momento especial na vida do povo, como é até os dias de hoje. O bebê é frágil e preciso de atenção, carinho e cuidado. Tudo deve convergir para a sua sobrevivência. Naquele tempo a taxa de mortalidade, por falta de boas condições sanitárias, certamente era elevada. Tudo o que podia ser feito para a sua sobrevivência devia ser feito. A mulher não devia se ocupar de outra coisa que não fosse cuidar dele. A declaração da impureza da mulher era uma declaração de amor a ele, ao seu filho e à sua família. Nem ao tabernáculo ela precisaria ir. Podia cuidar do seu bebê sem preocupações e em tempo integral.
Podemos entender o resguardo com um recurso divino para a proteção da mulher. Durante o período de seu resguardo, ela também não poderia ter relações sexuais. Em outras palavras, o resguardo a protegia de maridos insensíveis.