Sábado, 01/04/17 — O SALÁRIO DO ERRO

Refletindo: Provérbios 1.25-33
 
A graça divina quebra o princípio da causa-efeito, mas na exceção. A regra, sem a intervenção da misericórdia, é: o que o homem semear é o que colherá ( Gálatas 6.7b ). Por isso, a mesma graça divina coloca ao nosso dispor os ensinos de sabedoria para nos conduzir.
Para mostrar o valor da sabedoria, o sábio imagina um monólogo da própria sabedoria, com advertências muito vigorosas, que terminam com uma promessa: quem prestar atenção aos ensinos viverá com segurança e em tranquilidade. Nem todo mundo terá a oportunidade de se encontrar, no momento da morte, que vem como resultado do pecado, com Jesus, com aconteceu com o ladrão na cruz. Para uma vida desregrada, a regra é a morte como salário. Por isso, Paulo diz que não devemos zombar de Deus ( Gálatas 6.7a ).
Há situações em que, abatendo-se a angústia, desabrochando a desgraça, dominando a dor, teimando a tempestade, vindo o vendaval, todas essas situações provocadas pela própria pessoa, não é sequer justo que ela não colha o que plantou. Não vivamos de maneira a ter de depender de uma misericórdia que desprezamos.