“O reino do céu é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem esconde, depois de acha-lo. Então, em sua alegria, vai e vende tudo o que tem, e compra aquele campo” (Mateus 13.44).
Introdução:
O homem mais pobre do mundo é aquele que é dominado pelos tesouros desta terra. Paulo afirma em 1 Coríntios 15.19: “Se a nossa esperança em Cristo é apenas para esta vida, somos os mais dignos de compaixão entre todos os homens”.
Jesus nos ensina que o Seu tesouro é muito mais relevante que qualquer outro.
Neste estudo, consideraremos três lições do texto bíblico: o maior tesouro em nosso coração; o tesouro que nos motiva a renunciar os outros e a alegria de termos esse tesouro em nós.
JESUS É O NOSSO MAIOR TESOURO QUE ESTÁ EM NOSSO CORAÇÃO.
Ao recebemos a Cristo como Salvador Senhor, recebemos o seu tesouro (João 1.12). Este tesouro definirá nossas escolhas na vida. Determinará a visão que temos de outros tesouros bem menores. Jesus declarou enfaticamente: “Não ajunteis tesouros na terra, onde traça e ferrugem os consomem, e os ladrões não invadem e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem traça nem ferrugem os consomem, e os ladrões não invadem nem roubam. Porque onde estiver teu tesouro, aí estará também teu coração” (Mateus 6.19-21).
Esse tesouro deve nos motivar em todo o tempo. Motivar nossos pensamentos e sentimentos a viverem debaixo da autoridade de Cristo Jesus. Por essa razão, deve haver prazer, satisfação em cantarmos, louvarmos ou engrandecermos o Senhor. Esse tesouro, que é do céu, nos traz plena segurança. Ele não se deteriora.
JESUS É O NOSSO MAIOR TESOURO QUE NOS MOTIVA A RENUNCIAR TUDO O MAIS COMO PRIMAZIA.
Paulo assinala essa verdade aos pastores de Éfeso: “Mas em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24).
O Senhor Jesus é o nosso exemplo de renúncia. Este fato é considerado por Paulo ao escrever aos irmãos em Filipos (2.5-8). Ele deixou a glória dos céus e veio aqui na terra para nos redimir. O Verbo se fez carne e habitou entre nós (João 1.14).
O apóstolo Paulo considera com muita convicção: “Portanto, não sou mais eu quem vive, mas é Cristo quem vive em mim. E essa vida que vivo agora no corpo, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”(Gálatas 2.20).
Pedro, Tiago e João deixaram tudo para seguirem a Cristo (Lucas 5.10,11). Deixaram de ser pescadores de peixes vivos para morrerem, para se tornarem pescadores de homens mortos para viverem. Cristo se tornou tudo para eles (Cl 3.11).
JESUS É O NOSSO MAIOR TESOURO QUE NOS TRAZ PLENA ALEGRIA.
O apego às coisas materiais traz tristeza e infelicidade. Aqui temos a melancólica história do rico insensato (Lucas 12.13-21). A pessoa mais triste do mundo é aquela que é possuída pelas coisas. Esta era a razão do jovem rico ter saído triste da presença de Jesus (Mateus 19.22).
Quando somos libertos pelo Senhor Jesus de nós mesmos e do tesouro dessa terra, estamos prontos para a liberdade da vontade de Deus (João 8.36). Paulo e Silas estavam presos na masmorra na cidade de Filipos, mas, à meia noite, oravam e cantavam hinos de louvor a Deus (Atos 16.25). Um testemunho muito convincente da alegria que há em Cristo Jesus.
Mesmo em meio às aflições da vida, o Senhor nos exorta a termos bom ânimo porque ele venceu o mundo (João 16.33). Paulo ensina que ainda que o nosso exterior (corpo) esteja se desgastando, o nosso interior está sendo renovado todos os dias. Por que razão? Temos uma glória incomparável, de valor eterno (2 Coríntios 4.16-18).
O conhecimento de Cristo traz plena alegria. Esta é a história da mulher samaritana, que, depois de ouvir a mensagem de Jesus, deixou o seu cântaro e foi à cidade e disse ao povo: Vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito; será ele o Cristo? Saíram, pois, da cidade e foram ao encontro dele (João 4.28-30).
O Mestre ensina em Mateus 5.11,12: “Bem-aventurados ou felicíssimos sois, quando vos insultarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, pois a vossa recompensa no céu é grande; porque assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.11,12).
Conclusão:
A vida cristã – a vida de Cristo em nós –, é uma experiencia de profunda alegria (Fil 4.4).
A nossa alegria não depende das circunstancias, mas da nossa experiencia com o tesouro muito mais valioso que é Cristo Jesus.
Graças ao Pai, Jesus é a maior riqueza que está em nosso coração; esse tesouro nos motiva a renunciar tudo o mais como primazia; e ele nos traz plena alegria. Esse tesouro, Cristo, é a razão do nosso viver. O motivo do nosso louvor.