FIQUEMOS COM A GRAÇA – Sexta-feira, 18/08/17

Refletindo: Gálatas 4.9
 
Entre extremos, opomos graça e culpa. Que bem nos faz a culpa, senão a de nos sentir culpados? A culpa é um convite ao pecado, como se o nosso fracasso o tornasse inevitável. A culpa é real, mas não pode ser o horizonte baixo da nossa vida.
A culpa é o nosso salário, mas exclusivamente pelo que fizemos. A culpa pode até mesmo ser pedagógica ao nos conduzir para a redenção, mas quase sempre é caverna de onde é difícil sair. A boa religião não nega a culpa, mas vive para a possibilidade da sua derrota. A boa religião se alimenta da graça. A boa religião alimenta a graça. A graça nos alimenta. A graça só nos faz bem. A graça é um convite à liberdade digna como o compasso da nossa trajetória.
A graça é sempre pedagógica porque a jornada pode ser longa. Quando nos rendemos a ela, a graça nos sopra a atmosfera da alegria. Precisamos ouvir histórias de graça. Precisamos da graça.

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