Refletindo: Filipenses 1.6
Há momentos na vida em que tudo parece conspirar contra nós. Podemos sofrer um revés no trabalho, receber o diagnóstico de uma doença, perder uma pessoa querida e ser escolhido por um vizinho como vítima de suas maldades. Então, dizemos que o mundo parece estar desabando sobre nós. Pode ser.
Nessas horas uma pergunta precisa ser feita: quem nos garante que uma coisa recebida como ruim seja mesmo ruim? Com a experiência de vida, aprendemos, por exemplo, que um desemprego pode também ser uma porta que se abre para um novo e melhor começo. Até uma doença pode ser um tempo para uma reflexão mais profunda sobre os rumos que nossa vida tem tomado. Temos também de admitir que há acontecimentos que nós provocamos, embora não nos lembremos.
Há problemas que surgem sem que nada tenhamos feito para dar origem a eles. Há situações que simplesmente acontecem. Não podemos mudá-las, mas podemos mudar a nossa atitude diante deles. Diante de acontecimentos dolorosos, devemos permitir que Deus estique sobre nós a corda da esperança até o seu limite.
E é essa corda que nos leva a concordar com o apóstolo Paulo, para quem Deus é aquele que terminará em nós o que começou a fazer.
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