Este é o título de uma bela canção composta por John Lenon, o ex-beatle, e sua mulher, Yoko Ono, cujo título em inglês é “Happy Christmas” (“Feliz Natal”). Trata-se de uma canção humanista, que nem uma vez sequer cita o nome de Jesus. Fala de fazer o bem e tratar a todos com igualdade, fala de paz, mas não fala do aniversariante do dia, pois essa é a ideia que a imensa maioria das pessoas tem do Natal, uma data para celebrar virtudes e sentimentos, uma data ser festejada com bastante comida e bebida, para dar e receber presentes, e nada mais.
Mas, então, se é Natal, não seria uma oportunidade de a gente se lembrar de Deus, aquele que nos amou de tal maneira que deu seu Filho único para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna? Não seria ocasião de recordarmos que esse Filho deixou sua glória no céu e tornou-se um de nós, humilhando-se profundamente, até a morte, e morte de cruz? Não seria o momento de pensar que aquele menino que nasceu em uma estrebaria tornou-se homem e naquela cruz levou sobre si as nossas dores e o nosso castigo?
Se é Natal, então, não seria o caso de nos juntarmos aos anjos do primeiro Natal, para uma celebração puramente espiritual, louvando e glorificando ao Senhor pelo nascimento do Salvador, que é Cristo, o Senhor? E deixarmos essa maneira mundana e pagã de celebrar o aniversário natalício de Jesus? Ou de nos unirmos aos pastores que estavam nos campos naquele dia, pecadores comuns como nós, para nos ajoelharmos em torno da manjedoura do menino Deus, e depois sairmos dando glória e louvor a Deus pelo Salvador, contando aos outros o que vimos e ouvimos?
Então, sendo Natal, não deveríamos ser tão sábios como os magos do Oriente, que souberam perceber nas antigas profecias que um rei havia nascido em Judá e vieram de tão longe para visitá-lo, e oferecer-lhe presentes que simbolizavam não somente sua realeza (ouro), mas também sua divindade (incenso) e sua morte sacrificial (mirra)? Não seria o tempo de recebermos Jesus em nosso coração e de transformá-lo em Senhor de nossas mentes e corações? De nos juntarmos àqueles que se reúnem para celebrar o único que deve ser celebrado nesse dia?
Então, seria um verdadeiro Natal.
Pr. Sylvio Macri