DEUS AMA A JUSTIÇA, 2/2 – Terça-feira, 24/04/18

Refletindo: Salmo 109

O poeta queria que Deus agisse e levantasse alguém para acusar aquele que cometia maldades. Acusado, devia ser considerado culpado pelo que fizera. Se orasse, esse acusado não devia ser ouvido.
O poeta esperava que o condenado perdesse todo o seu patrimônio.
O poeta queria que o condenado fosse eliminado da face da terra.
O poeta desejava que a justiça de Deus alcançasse os familiares do seu malfeitor.
O poeta entendia que a justiça de Deus alcançasse a posteridade deste malfeitor que sempre se portava com crueldade e sem misericórdia, de modo que fosse completamente esquecido.
O poeta tinha esperança que Deus agiria, embora parecesse calado. Então, seu algoz seria envergonhado e ele, enaltecido.
À medida em que vai orando, o poeta vai entendendo como Deus age. No final de sua prece, ele deixa a sua fúria e passa a contar apenas com a sabedoria de Deus. A oração nos muda.
Agora, ele pede que Deus o socorra, exercendo misericórdia para com o necessitado. Ele sabe que os homem amaldiçoam, mas Deus abençoa e é da bênção que precisa.
O poeta — eis como devemos fazer — tira o seu foco da maldade dos homens e o põe na bondade de Deus. Sua ênfase deixa de repousar sobre a justiça, para se fixar na boa misericórdia  divina.
O poeta troca sua ansiedade pela confiança. Este deve ser o o nosso caminho, caminho que trilhamos quando olhamos para Deus e vemos que sempre age a nosso favor, não por causa de nossas boas ações mas por causa do seu amor.
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