NÃO SAIU NOS JORNAIS DE SÁBADO – Segunda-feira, 28/05/18

Refletindo: Isaías 53

Morreu ontem em Jerusalém, perto das seis horas da tarde, um homem seguido por algumas centenas de pessoas (os institutos de pesquisa calculam em torno de 500).
Depois de um processo sumário, o governo romano mandou executá-lo, temeroso que liderasse uma rebelião ou que sua presença provocasse distúrbios entre os judeus de Israel, embora fosse um deles.
Nossa reportagem não estava presente no ato da execução, mas teve acesso exclusivo ao seu corpo antes de ser sepultado num túmulo preparado por um membro do Sinédrio chamado José (a propósito, circularam rumores de que este José acreditava que o rapaz dos seus 33 anos era o Messias do seu povo.)
Nossa reportagem nada viu “de belo nem majestoso em sua aparência” capaz de atrair quem quer que seja. Antes, “foi desprezado e rejeitado". Seu corpo estava tão dilacerado que todos lhe deram as costas e desviaram o olhar, num misto de horror e desdém.
Ouvidos seus seguidores, disseram que ele tomou sobre si os nossos pecados, que lhe pesaram muito na cruz, onde se deu sua execução. Acrescentaram que ele foi ferido por causa da rebeldia e dos pecados dos seres humanos. e nossa rebeldia. Enquanto choravam, os fiéis cantavam: “ele sofreu o castigo para que fôssemos restaurados e recebeu açoites para que fôssemos curados. Todos nós nos desviamos como ovelhas; deixamos os caminhos de Deus para seguir os nossos caminhos". Por isto, “o SENHOR fez cair sobre ele os pecados de todos nós”.
A reportagem ouviu algumas testemunhas que garantiram que “ele foi oprimido e humilhado,
mas não disse uma só palavra". Parecia um cordeiro levado para o matadouro; era como “uma ovelha muda diante dos tosquiadores". Ele “não abriu a boca”— contaram admirados.
Enquanto discutiam se foi ou não justa a sua morte, “foi levado embora" para ser enterrado como criminoso. “Ninguém se importou de ele morrer sem deixar descendentes, de sua vida ser cortada no meio do caminho”.
A reportagem ouviu uma mulher, que não negou ser sua seguidora, mas não autorizou a divulgação do seu nome. Ela protestou: “Ele não havia cometido nenhuma injustiça e jamais havia enganado alguém”.
Um dos seus seguidores, que a reportagem não conseguiu identificar, explicava para um pequeno grupo que o homem vai ressuscitar e vai o que resultou do seu sofrimento e ficará satisfeito, porque os que conhecerem sua história e notarem que “sua vida for entregue como oferta pelo pecado”, muitos aceitarão o sacrifício deles em seu lugar e passarão a ser contados entre os perdoados pelo pai". Esta será a sua honra como um soldado vitorioso que “se expôs às morte".
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