IR ALÉM – Sábado, 09/06/18

Refletindo: Filemom 10

Quando Onésimo o procurou, Paulo não o despediu com o desejo que Deus o abençoasse. Paulo foi além do desejo.
“Deus te abençoe” — podemos dizer a alguém que pede nossa ajuda. “Oh, Deus, ajude-a” — oramos sinceramente por uma pessoa em dificuldade. Estamos sendo sinceros, mas a sinceridade é apenas um dever nosso que não gera qualquer mudança na vida do outro. Devemos continuar desejando coisas boas para os outros. Devemos continuar pedindo a Deus pelo aflito. No entanto, podemos orar com outro conteúdo, que revele um outro coração: “Senhor, o que é que eu posso fazer para ajudar?”
Quando dizemos “Deus te abençoe” para uma pessoa em dificuldade, talvez estejamos apenas tentando nos livrar do problema ou talvez estejamos reconhecendo que não temos nada mesmo a fazer. E pode ser que não tenhamos mesmo e, nesse caso, só nos resta pedir que Deus a abençoe.
Quando dizemos “Oh, Deus, ajude-a” para uma pessoa que está sofrendo, podemos estar em busca de uma solução ou simplesmente transferindo para Deus um problema que poderíamos solucionar. No entanto, quando perguntamos “Senhor, o que posso fazer para ajudar?” diante do sofrimento do outro, estamos de fato nos importando com o outro, crendo que Deus pode agir, esperando que Deus aja e nos colocando disponíveis para Deus se ele quiser agir por nosso intermédio.
Podemos ir além.

_________________________

REPRODUÇÃO — Autorizamos a reprodução deste conteúdo com a condição que seja citada a fonte nos seguintes termos: Reproduzido do site PRAZER DA PALAVRA, de Israel Belo de Azevedo, que pode ser ser acessado em www.prazerdapalavra.com.br.