O COLO DE QUE PRECISAMOS – Sábado, 25/06/18

Refletindo: Salmo 131.1-2

Quando vamos a Deus, vamos com o que sabemos, mas não temos orgulho do nosso conhecimento porque, diante daquele que tudo sabe, que sabemos? Nada. Oração não combina com orgulho, com humildade.
Quando vamos a Deus, vamos com o que temos, mas não nos consideramos superiores aos outros em função de nossas posses porque, diante daquele que tudo tem e tudo pode, o que temos e podemos nada vale. Oração não combina com arrogância, mas com simplicidade.
Quando vamos a Deus, vamos com nossos desejos de sucesso e vitória, mas somos pretensiosos, porque tudo o que realizamos, na família, no estudo e na carreira, acontece porque Deus confirma e consolida as obras de nossas mãos. Oração não combina com pretensão, mas com disponibilidade.
Diante da tentação do sucesso, que gera agitação, e da vitória, que o pode tornar vaidoso, o poeta se compara a um bebê que acaba de mamar no seio da sua mãe e está satisfeito. Quase sempre, depois de mamar, o bebê descansa e, tanto descansa, que dorme calado e embalado pela tranquilidade.
Como se tivesse a cena da amamentação diante dos seus olhos, o poeta se cala, como o bebê, e, como o bebê, sossega. Ele se aninha no colo de Deus e se aquieta.
Agora adulto, entende que sabe em quem tem crido, o Deus que é poderoso para guardar a sua vida até o dia final (2Timóteo 1.12).

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