PARA OS QUE CREEM, A MORTE É A ENTRADA DA VERDADEIRA VIDA (Oswaldo Jacob)

Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, mesmo que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, mesmo que morra, viverá (João 11.25,26).

 

Nascemos, vivemos e morremos. Para os autênticos cristãos, a ressurreição e a consequente vida eterna são uma garantia dada por Cristo Jesus em Sua obra perfeita (João 11.25,26). Choramos quando nascemos. A vida é dura. Sofremos enquanto vivemos, ficamos doentes, sentimos dor, frio, calor, incômodos, rejeição, peso no coração, decepções, angústias, solidão, injustiça, insatisfação, indignação. Jesus Cristo nunca nos enganou em relação aos problemas da vida (João 16.33). O apóstolo Paulo sabia que a vida era um combate, mas cria firmemente nas promessas do Senhor (2 Timóteo 4.7,8).

Os que estão sem Cristo, todavia, não têm a certeza da vida eterna, vivem uma insegurança crônica, medo, pânico, violência, incertezas, frustrações. Não têm esperança. Esperam somente por esta vida. Paulo afirmou: “Se a nossa esperança em Cristo é apenas para esta vida, somos os mais dignos de compaixão entre todos os homens (1 Coríntios 15.19). A morte possui várias consequências: ruptura, dor, inimizade, separação, saudade, tristeza profunda, solidão e reflexão. Nunca foi plano de Deus que morrêssemos. O Senhor não criou a infelicidade. O homem nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Como uma flor, ele nasce e murcha; como a sombra, é fugaz e não permanece (Jó 14.1,2).

Diante da realidade da morte, com certeza, nós temos de esperar pelo terceiro dia da ressurreição garantido pela obra de Cristo na cruz e na ressurreição. John Owen chama essa realidade de “a morte da morte na morte de Cristo”.  Não nos esqueçamos de que os nossos dias são como a grama; desabrochamos como as flores do campo: o vento passa e nós caímos, e a terra não nos conhece mais, contudo, o amor imutável do Senhor subsiste para sempre (Isaías 49.15). O profeta Habacuque, numa exuberante expressão de esperança, declara: Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira mente, e os campos não produzem mantimento; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco e nos currais não há gado, todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação (3.17,18).

Nós vimos um grande mistério: Todos seremos transformados. Todos nós seremos levantados em Cristo (1 Coríntios 15.51). Tragada foi a morte pela vitória (1 Coríntios 15.54). A habitação do Senhor será com o seu povo. Deus enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem, dor; porque as primeiras cousas passaram (Apocalipse 21.4). Em Cristo Jesus, tudo se fez novo (2 Coríntios 5.17). Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão (Salmo 126). Porque a Palavra do Senhor é paz (Salmo 85). Eis que faço novas todas as coisas. Eu sou o alfa e o ômega, o principio e o fim. (Apocalipse 21.5,6).

O apóstolo Paulo afirmou categoricamente: “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está reservada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia, não somente a mim, mas a todos os que amarem a Sua vinda” (2 Timóteo 4.7,8).O mesmo Paulo, numa confissão de fé, certo também da sua segurança em Cristo, asseverou: “Pois tenho certeza de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem autoridades celestiais, nem coisas do presente nem do futuro, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.38,39). Aqui está a nossa ancora bem firme, a nossa segurança!

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